Raul Seixas e o "Fim do Mundo"
Todo mundo sabe da importância que damos às mensagens inseridas nas músicas de Raul Seixas. São oraculares. Mas esta é muito atu...al. Trata-se da visão do filósofo Raul sobre o que alguns ocultistas apocalípticos pensam, divulgam, como anunciadores do Fim do Mundo, a respeito das "profecias apocalípticas”, que na realidade são apenas passagens de ciclos.
Recomendo que você escute a música e leia o texto algumas vezes para poder entender (intuir) o que a música diz em sua essência.
Recomendo que você escute a música e leia o texto algumas vezes para poder entender (intuir) o que a música diz em sua essência.
Letra: As Profecias - Raul Seixas
Tem dias que a gente se sente
Um pouco, talvez, menos gente
Um dia daqueles sem graça
De chuva cair na vidraça
Um dia qualquer sem pensar
Sentindo o futuro no ar
O ar, carregado sutil
Um dia de maio ou abril
Sem qualquer amigo do lado
Sozinho em silêncio calado
Com uma pergunta na alma
Por que nessa tarde tão calma
O tempo parece parado?
Está em qualquer profecia
Dos sábios que viram o futuro,
Dos loucos que escrevem no muro.
Das teias do sonho remoto
Estouro, explosão, maremoto.
A chama da guerra acesa,
A fome sentada na mesa.
O copo com álcool no bar,
O anjo surgindo no mar.
Os selos de fogo, o eclipse,
Os símbolos do apocalipse.
Os séculos de Nostradamus,
A fuga geral dos ciganos.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia.
Um gosto azedo na boca,
A moça que sonha, a louca.
O homem que quer mas se esquece,
O mundo dá ou do desce.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia.
Sem fogo, sem sangue, sem ás
O mundo dos nossos ancestrais.
Acaba sem guerra mortais
Sem glorias de Mártir ferido
Sem um estrondo, mas com um gemido.
Os selos de fogo, o eclipse
Os símbolo do apocalipse
A fuga geral do ciganos
Os séculos de Nostradamus.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia (3x)
Um dia...
Sim, sim, sim...
Tem dias que a gente se sente
Um pouco, talvez, menos gente
Um dia daqueles sem graça
De chuva cair na vidraça
Um dia qualquer sem pensar
Sentindo o futuro no ar
O ar, carregado sutil
Um dia de maio ou abril
Sem qualquer amigo do lado
Sozinho em silêncio calado
Com uma pergunta na alma
Por que nessa tarde tão calma
O tempo parece parado?
Está em qualquer profecia
Dos sábios que viram o futuro,
Dos loucos que escrevem no muro.
Das teias do sonho remoto
Estouro, explosão, maremoto.
A chama da guerra acesa,
A fome sentada na mesa.
O copo com álcool no bar,
O anjo surgindo no mar.
Os selos de fogo, o eclipse,
Os símbolos do apocalipse.
Os séculos de Nostradamus,
A fuga geral dos ciganos.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia.
Um gosto azedo na boca,
A moça que sonha, a louca.
O homem que quer mas se esquece,
O mundo dá ou do desce.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia.
Sem fogo, sem sangue, sem ás
O mundo dos nossos ancestrais.
Acaba sem guerra mortais
Sem glorias de Mártir ferido
Sem um estrondo, mas com um gemido.
Os selos de fogo, o eclipse
Os símbolo do apocalipse
A fuga geral do ciganos
Os séculos de Nostradamus.
Está em qualquer profecia
Que o mundo se acaba um dia (3x)
Um dia...
Sim, sim, sim...
Trem das Sete
azuis, olha o trem
Ó, olha o trem, vem trazendo de longe as cinzas do
velho aeon
Ó, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que
sabem do trem
Ó, é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no
trem
Quem vai chorar, quem vai sorrir ?
Quem vai ficar, quem vai partir ?
Pois o trem está chegando, tá chegando na estação
É o trem das sete horas, é o último do sertão, do
sertão
Ó, olha o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu,
não é mais
Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso
no ar
Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e
dos guardiões
Ó, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil
megatons
Ó, ó o mal, vem de braços e abraços com o bem num
romance astral
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