Cientistas dizem ter encontrado a cidade perdida de Atlântida

Richard Freud, da Universidade de Hartford, faz parte de um grupo de investigadores internacionais que já há alguns anos procuram o local verdadeiro da Atlântida perdida. Agora, afirmam ter encontrado provas do local exacto, a norte de Cádis, em Espanha.


Uma equipa de investigação norte-americana pode ter finalmente encontrado a Atlântida, informa a agência Reuters. “A lendária metrópole”, que se acredita ter sido levada por um tsunami, há milhares de anos, nos baixios lamacentos do sul de Espanha, vem ao de cima numa altura em que a devastação provocada pelo terramoto no Japão mostra o poder da natureza frente à civilização.


Richard Freud, da Universidade de Hartford, líder da equipa que investiga esta matéria, destacou à agência Reuters “o poder dos tsunamis”, explicando que existe verdadeiramente uma grande dificuldade em compreender como estes fenómenos conseguem arrasar com áreas de 100 quilómetros costa adentro. Freund faz parte de um grupo de investigadores internacionais que já há alguns anos procuram o local verdadeiro da cidade perdida.


A equipa usou fotografias de satélite, que desconfiavam tratar-se da cidade submersa, para encontrar o local exacto, um pouco a norte de Cádis, em Espanha. Aí, enterrado no pantanal do Parque Dona Ana, acreditam ter encontrado o multi-nivelado domínio conhecido por “Atlantis”. Nos últimos anos, este grupo de geólogos e arqueólogos usaram uma combinação de radares soterrados, mapeamentos digitais e tecnologias submarinas para sondar o local.


Freund acrescentou que aquilo que deu confiança aos investigadores foi a descoberta de várias cidades “memoriais” em Espanha, construídas, à imagem da Atlântida, pelos refugiados que sobreviveram ao tsunami que a submergiu. O especialista acredita que os habitantes da ilha fugiram para terra, e lá construíram as novas cidades.


O debate sobre a existência da Atlântida já dura há milhares de anos. O único documento que refere esta mítica cidade foi escrito por Platão, nos seus “Diálogos” de 360 A.C. Uma velha lenda açoriana, inspirada nos escritos de Platão, narra que o arquipélago português é formado pelos cumes montanhosos que subsistiram acima do nível do mar após a submersão da Atlântida, embora a distância de Ponta Delgada a Cádis chegue a quase 2 mil quilómetros.


À parte das muitas teorias, a equipa de Richard Freund não arrisca ir tão longe na especulação. Diz simplesmente que agora há mais “credibilidade” naquilo que encontraram, e acreditam que o terramoto de 1755, que provocou em Lisboa um tsunami de 10 metros de altura, é mais uma prova da probabilidade da ocorrência da submersão do “continente perdido”ao largo de Espanha.


Este domingo, dia 20 de Março, estreia no canal “National Geographic” o documentário “Finding Atlantis”, que promete revelar os achados desta equipe.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

MENSAGEM DE TRIGUEIRINHO SOBRE O NOSSO PLANETA E NÓS

Extraterrestres entre nós