Flávio Cavalcanti - (Caso Karran - Bianca e Hermínio Reis) - 1978

O Fantástico Caso Karran
O Caso Karran é um dos mais famosos da Ufologia Brasileira e ocorreu em 12 de janeiro de 1976, em Matias Barbosa (MG), tendo como protagonista o casal Hermínio e Bianca Reis.

ENTREVISTA
Apenas uma coisa é certa: apesar das diferentes reações de leigos e especialistas a respeito desse caso, o “casal do disco voador” continua sua caminhada, procurando, através dos ensinamentos dos extraterrestres, levar as pessoas ao maior conhecimento de si mesmas e do mundo em que vivem.
 Sabe-se que vocês participam de todos os congressos de ufologia, onde ouvem muitos cientistas e pesquisadores apresentarem diversos trabalhos. O que vocês acham dessas pesquisas?
Hermínio: Nos congressos, prestamos muita atenção aos trabalhos de todos os pesquisadores. Isso nos abre perspectivas amplas sobre o assunto, inclusive a respeito de nosso trabalho. Os pesquisadores estão fazendo o seu trabalho, como nós estamos fazendo o nosso.Porém, eu e Bianca tivemos uma experiência física. Estivemos dentro de uma máquina; conversamos com gente de carne e osso como nós. Nessa ocasião, não só ouvimos muito como perguntamos muita coisa. Há outras pessoas como nós, que podem falar sobre o assunto e deveriam participar dos congressos mas não participam. Alguns pesquisadores ainda têm muitas dúvidas sobre a existência dos discos voadores. Uma pessoa que participa de um congresso de ufologia para expor trabalhos sobre o assunto Deve ter certeza de que eles existem. Certeza daquilo que está falando. Nesses congressos, onde você deveria ouvir e aprender sobre UFOs, as pessoas saem com medo deles. E isso não é positivo.
De acordo com as conclusões do congresso de ufologia de Brasília, pôde-se perceber que há, de certa forma, dois tipos de pesquisador: o clássico, que cataloga depoimentos, e os anticlássicos ou místicos como James Hurtak que associam a ufologia à arqueologia, ocultismo e ao próprio inconsciente humano. O que vocês acham desses dois tipos de pesquisa?
Hermínio: Acho que são válidos desde que representem o fato como ele se deu e não na a sua opinião sobre o assunto. A propósito, essa ligação misticismo/discos voadores não é correta. Eu mesmo já fui um místico até o dia em que tive contato direto com o fato; então passei a observá-lo como ciência, não como religião.
Muitos pesquisadores dizem que o caso de vocês é um tanto controvertido e que vocês até hoje não apresentaram “provas” ou “mostras” de que a experiência aconteceu realmente. Como vocês respondem a isso?
Bianca: Mas o que seria uma “prova convincente” para os pesquisadores?
Um pedaço de papel? Um pedaço de tecido da roupa de Karran? Alguns pesquisadores ficariam satisfeitos; outros, não. O que seria uma prova para alguns não seria para outros. Karran nos autorizou a tirar fotos que comprovam que estivemos com extraterrestres. Fotos que foram testadas cientificamente comprovando as diferenças com as coisas daqui. Para muitos ainda não foi o suficiente. Agora, o que é uma prova? Então eles diriam: trazer Karran pessoalmente. Mas esta é uma prova que satisfaz às pessoas individualmente. Outras não acreditarão em você. Agora eu coloco uma pergunta: e se agora eu trouxesse Karran até aqui? Talvez as pessoas dissessem que ele era muito humano para ser de outro planeta. Elas não vão acreditar que ele é extraterrestre, pois a grande maioria  acha que, para eles serem de outros planetas, devem necessariamente ser diferentes. E existem muitas pessoas de outros planetas iguais a nós. Portanto, isso não seria uma prova.
Vocês contaram tudo o que sabem aos pesquisadores?
Bianca: Na medida do possível, sim.
O que você quer dizer com “na medida do possível ”?
Bianca: Eles nos pediram para não divulgar certos fatos e nós mesmos achamos que certas coisas não deveriam ser mencionadas em público.
Há pesquisadores que acham que vocês estão sendo usados por Karran e seu povo, e que, desde o primeiro contato, vocês se tornaram robôs, apesar de crerem  estar agindo de própria vontade. Como vocês encaram essas afirmações?
Bianca:Acho que robôs todos nós somos. Uns usados de uma forma, outros de outra. Não sou manipulada por eles. Quando Karran diz alguma coisa, ele explica e te convence a lutar por aquilo que está dizendo. Da mesma maneira que uma pessoa luta por uma religião,por uma ciência, um ideal político ou qualquer outra coisa. Se as pessoas acham que somos robôs, elas devem pensar melhor e ver que existe um monte de robôs por aí – alguns manipulados pelo poder, pelo dinheiro, ou até pelo sexo.
Sabemos que após o contato direto, Bianca, você também passou a funcionar como um tipo de receptor e que Karran fala com você quando esta próximo da Terra. O que foi feito dentro do disco para tornar isso possível?
Bianca:Lá dentro, através de um aparelho dele (bem entendido que não foi implantado nenhum aparelho em mim), Karran registrou ondas mentais provenientes do meu cérebro – ondas mentais que todos emitimos, mas que não conhecemos ainda. Através dessas ondas eles se comunicam, ampliando-as, e elas são transmitidas para mim.São ondas minhas. São freqüências mentais minhas. Por isso eu compreendo e me comunico com eles assim. Conversando normalmente, já estou emitindo freqüências que chegam até os aparelhos, e eles estando com as máquinas ligadas, imediatamente recebem as minhas ondas também.
Antes da experiência, você apresentava algum sintoma de paranormalidade ou sensitividade?
Bianca: Não. Nunca prestei atenção nisso. Pode ser até que tivesse.
Vocês conheceram outros extraterrestres além de Karran?
Bianca: Sim.
Hermínio: No mês de janeiro de 1977, quando Karran veio pela segunda vez, ficamos conhecendo uma pessoa que estava vivendo aqui no Brasil e que nos encontrou e nos levou até Karran e vice-versa. Essa pessoa chamava-se Zir.
Qual era a aparência física de Zir?
Hermínio: Primeiramente, suponhamos que eu tomasse Zir como uma prova. Se eu chegasse até alguém e dissesse que Zir era de outro planeta, as pessoas não acreditariam, porque ele é igual a qualquer pessoa. Visualmente, Zir não dá provas de ser um habitante de outro planeta. Apenas em circunstancias especiais, que ele nos mostrou, pudemos notar que a circulação sanguínea dele não é do mesmo tipo que a nossa. Por exemplo, nossas veias são dispostas em sentido vertical, as dele são em sentido circular.
As de Karran também?
Hermínio: Não. Zir era diferente de Karran.
Então Zir não vem do mesmo planeta que Karran?
Hermínio: Não. Apenas serviu de intérprete naquele momento.
Então Zir morava na Terra?
Hermínio: Zir estava trabalhando aqui. Mas voltando à particularidade da circulação sanguínea ser diferente – fato que é quase imperceptível, pois só pudemos notar isso bem de perto com lanternas deles -, Zir também nos disse que tinha dois corações e que, antes de vir para cá, fora adaptado para viver aqui. Durante a noite, Zir usava filtros no nariz para manter-se em equilíbrio com nosso tipo de respiração.
Zir tinha uma profissão aqui?
Hermínio: Ele trabalhava no campo. Era um lavrador e se vestia como tal. Em suas mãos havia até calos. Usava roupas simples e pretas, feitas de tecido nosso.
Zir ainda vive na Terra?
Hermínio: Pelo que me consta, não. Ele estava doente naquela época. Sofrera um acidente e disse que ia embora.
Você disse que ele serviu de intérprete?
Hermínio: Karran falava seu próprio idioma e Zir ouvia e traduzia para nós em português.
Dentro do disco, esse processo foi feito através de uma máquina, certo?
Hermínio: Sim, por máquinas. Mas Bianca informou que Karran está aprendendo  português. Só que, nessa segunda vez, Karran ainda não falava português.
Quer dizer que há realmente  extraterrestres morando na Terra?
Hermínio: Sim. Karran nos disse que existem extraterrestres vivendo aqui, assim como há seres humanos da Terra vivendo no planeta de Karran.
Qual é a missão dos extraterrestres entre nós?
Hermínio: Karran nos disse que, por motivo de um acidente no planeta Terra nosso cérebro ficou bastante avariado, bloqueado. Por isso, eles resolveram acompanhar nosso desenvolvimento mental através dos tempos. 
Vocês sabem se algum outro acidente irá ocorrer?
Hermínio: Sim. Mas Karran explicou que será um acidente necessário, porque nosso planeta precisa voltar à sua posição original. Retornando á situação inicial, então as coisas irão melhorar. Naturalmente, tudo voltará ao normal, inclusive os sobreviventes serão bem diferentes do ser humano atual. Não haverá bloqueios e eles usarão seus cérebros na totalidade.
 Esse outro acidente será natural ou provocado pelo homem?
Hermínio: Karran me disse que inicialmente esse acidente foi provocado por uma grande descarga de energia solar. Naturalmente, esse retorno do planeta ao seu eixo também será provocado pelo Sol. Mas ele poderá ser apressado pelo homem.
Quando vai ocorrer esse acidente?
Hermínio: Karran me disse que está bem perto. Bem perto mesmo.
Embora não sejam místicos, vocês normalmente não têm diferenças ideológicas com os místicos como os rosacruzes,os teosofistas. Mas essa notícia do acidente que para muitos corresponde à idéia do Apocalipse, não seria um assunto dentro das fronteiras da mística?
Bianca: Pode até ser. Mas quando ele falou do acidente para nós, falou com a mesma naturalidade com que nós estamos falando tudo à você. Ele não contou coisas misteriosas, secretas.
Hermínio: A propósito, esse retorno ao eixo da Terra não significa um castigo, ou que Deus irá salvar os bons e destruir os maus. O mar, quando retomar sua posição inicial, atingirá tanto bons quanto maus. Para os extraterrestres, todos somos iguais.
Hermínio, você era pastor de uma religião cujos adeptos são normalmente considerados fanáticos. Quando você discutiu assuntos de natureza religiosa com Karran, o que foi que ele falou sobre Jesus Cristo e as idéias existentes na Bíblia?
Hermínio: A palavra pastor não era usada naquela época. Eu era um ministro de Deus e fui atuante como chefe de uma congregação por doze anos. Eu pregava, mas isso não quer dizer que eu era uma pessoa de grande importância na religião.
Na época em que se deu esse contato – 12 de janeiro de 1976, na estrada Matias Barbosa – eu já tinha me afastado me afastado do meu ministério por razões puramente particulares, e não por causa do assunto “disco voador”. Esse assunto me afastou ainda mais da religião e não da Bíblia.
Desde então, venho descobrindo muitas evidências na Bíblia sobre a existência de extraterrestres aqui na Terra. Posso dizer que hoje leio muito mais a Bíblia do que antes, e que aprendi muito mais a respeito de Deus do que antes.
O deus de Karran é o mesmo em que nós acreditamos?
Hermínio: Sim, mas o deus de Karran não é o deus pregado pelas religiões. Esse Deus que nós conhecemos não existe. Karran disse que Deus ama todos nós sem distinção. Que o Criador não necessita de nós como servos, e sim como filhos. Assim, eu, de escravo de Deus passei a ser filho de meu Pai. E meu Pai é um homem rico, não é pobre.
Ele é dono de tudo, de todas as coisas que recebemos; e Deus não cobra nada por aquilo que Ele nos dá.
Como você vê hoje a figura de Jesus Cristo?
Hermínio: Quando conversei com Karran sobre a Bíblia, ele falou de um Pai Criador. Então perguntei se na terra dele havia muitas leis, como havia aqui na Terra. Ele me disse que na sua terra eles também receberam as mesmas leis que foram dadas a nós por aquele que conhecemos por Jesus Cristo, mas que não o conheciam por esse nome, “Não o conheço assim”, disse-me ele.
Então, ele completou dizendo trechos dessa lei:
“Amar ao próximo é amar ao Criador”; “Toda vez que tocarmos nosso próximo, é como se estivéssemos tocando em nós mesmos”; e: “Toda vez que ofendermos o próximo estaremos ofendendo a nós mesmos”.
Estas são as leis que eles conhecem. E é por isso que não concordo com pesquisadores que falam de tripulantes de disco voador violentos, agressivos, que falam de guerras em outros planetas. Chegam a dizer que Karran era um “bandoleiro do espaço”. Se você algum dia fizer contato com extraterrestres, verá que são pessoas bondosas, dedicadas, e raramente existe um registro nosso mostrando que o extraterrestre foi agressivo. Normalmente, nós é que agredimos primeiro.
Esse outro acidente será natural ou provocado pelo homem?
Hermínio: Karran me disse que inicialmente esse acidente foi provocado por uma grande descarga de energia solar. Naturalmente, esse retorno do planeta ao seu eixo também será provocado pelo Sol. Mas ele poderá ser apressado pelo homem.
Quando vai ocorrer esse acidente?
Hermínio: Karran me disse que está bem perto. Bem perto mesmo.
Embora não sejam místicos, vocês normalmente não têm diferenças ideológicas com os místicos como os rosacruzes,os teosofistas. Mas essa notícia do acidente que para muitos corresponde à idéia do Apocalipse, não seria um assunto dentro das fronteiras da mística?
Bianca: Pode até ser. Mas quando ele falou do acidente para nós, falou com a mesma naturalidade com que nós estamos falando tudo à você. Ele não contou coisas misteriosas, secretas.
Hermínio: A propósito, esse retorno ao eixo da Terra não significa um castigo, ou que Deus irá salvar os bons e destruir os maus. O mar, quando retomar sua posição inicial, atingirá tanto bons quanto maus. Para os extraterrestres, todos somos iguais.
Hermínio, você era pastor de uma religião cujos adeptos são normalmente considerados fanáticos. Quando você discutiu assuntos de natureza religiosa com Karran, o que foi que ele falou sobre Jesus Cristo e as idéias existentes na Bíblia?
Hermínio: A palavra pastor não era usada naquela época. Eu era um ministro de Deus e fui atuante como chefe de uma congregação por doze anos. Eu pregava, mas isso não quer dizer que eu era uma pessoa de grande importância na religião.
Na época em que se deu esse contato – 12 de janeiro de 1976, na estrada Matias Barbosa – eu já tinha me afastado me afastado do meu ministério por razões puramente particulares, e não por causa do assunto “disco voador”. Esse assunto me afastou ainda mais da religião e não da Bíblia.
Desde então, venho descobrindo muitas evidências na Bíblia sobre a existência de extraterrestres aqui na Terra. Posso dizer que hoje leio muito mais a Bíblia do que antes, e que aprendi muito mais a respeito de Deus do que antes.
O deus de Karran é o mesmo em que nós acreditamos?
Hermínio: Sim, mas o deus de Karran não é o deus pregado pelas religiões. Esse Deus que nós conhecemos não existe. Karran disse que Deus ama todos nós sem distinção. Que o Criador não necessita de nós como servos, e sim como filhos. Assim, eu, de escravo de Deus passei a ser filho de meu Pai. E meu Pai é um homem rico, não é pobre.
Ele é dono de tudo, de todas as coisas que recebemos; e Deus não cobra nada por aquilo que Ele nos dá.
Como você vê hoje a figura de Jesus Cristo?
Hermínio: Quando conversei com Karran sobre a Bíblia, ele falou de um Pai Criador. Então perguntei se na terra dele havia muitas leis, como havia aqui na Terra. Ele me disse que na sua terra eles também receberam as mesmas leis que foram dadas a nós por aquele que conhecemos por Jesus Cristo, mas que não o conheciam por esse nome, “Não o conheço assim”, disse-me ele.
Então, ele completou dizendo trechos dessa lei:
“Amar ao próximo é amar ao Criador”; “Toda vez que tocarmos nosso próximo, é como se estivéssemos tocando em nós mesmos”; e: “Toda vez que ofendermos o próximo estaremos ofendendo a nós mesmos”.
Estas são as leis que eles conhecem. E é por isso que não concordo com pesquisadores que falam de tripulantes de disco voador violentos, agressivos, que falam de guerras em outros planetas. Chegam a dizer que Karran era um “bandoleiro do espaço”. Se você algum dia fizer contato com extraterrestres, verá que são pessoas bondosas, dedicadas, e raramente existe um registro nosso mostrando que o extraterrestre foi agressivo. Normalmente, nós é que agredimos primeiro.

Fonte: 12 de janeiro de 1976

Entrevista à Gary Richmann




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